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sexta-feira, 24 de junho de 2016

10 Discipulado - A ressurreição de Jesus


Versículos comentados no vídeo
João 20: 26 a 29

"Eu só acredito vendo", ou "Eu tenho que ver para crer", são duas expressões comuns utilizadas por alguém que duvida de tudo e que, por isso, geralmente diz ser como " São Tome" . Apesar de as pessoas que assim falam raramente saberem, Tome, um dos apóstolos do Senhor, não foi elogiado por não acreditar em seus amigos, mas justamente o contrario. O Apostolo João diz que tendo Jesus aparecido aos seus discípulos, o receoso Apostolo que não estava presente (João 20 : 19 a 24). Ao relatar que o Senhor havia estado com eles, Tome então lhe dissera: " Se eu não vir o sinal dos cravos em suas mãos, e não puser o dedo no lugar dos cravos, e não puser  a minha mão no seu lado, de maneira nenhuma crerei." (João 20:25).
Uma semana depois, eles estavam  no mesmo lugar e, nessa oportunidade, Tome estava no grupo. Jesus dirige-se a ele e o desafia: "Poe aqui teu dedo e vê as minhas mãos, chega a tua mão e põe no meu lado, não seja incrédulo, mas crente" (João 20:27). Se alguém afirma que precisa ver para crer, então a fe esta dispensada, pois oque se vê não necessita e fê, e sim de bom senso. Muito embora, e preciso reconhecer, mesmo vendo, alguns não creem (Mateus 28:17, João 12:37), pois a indisposição para aceitar nada tem com o fato, ou não, de alguma coisa. Temas dos mais importantes da fe e ressurreição, e este e o assunto de nosso estudo.

Jesus, modelo de ressurreição

O milagre da ressurreição

Desesperançados e sem motivação alguma para levar adiante a missão de proclamar a chegada do Reino de Deus  apos a morte de Jesus os discípulos voltam as suas atividades anteriores (João 21:3). Como quaisquer pessoas normais, a esperança deles estava na vida. Vivo, Jesus os encorajava a enfrentar as dificuldades estimulando-os a preservar (Mateus 9:2 e 22, 14:27, Marcos 10:49, Lucas  8:48, João 16:33), "morto", não havia mais porque continuar acreditando que a realidade poderia mudar (Lucas 24 : 19 a 21). O fato e que, mesmo não crendo, os próprios príncipes  dos sacerdotes e os fariseus, reunidos com Pilatos, informaram-lhe, chamado-lhe de Jesus de "enganador", que em vida o Mestre  dissera que depois de três dias ressuscitaria (Mateus 27: 62 e 63).
Por isso, solicitaram ao governador romano que os fornecesse um efetivo a guarda romana para que os discípulos  não roubassem o corpo de Jesus, e assim disseminassem a mentira de que Ele ressuscitara (Mateus 27:64). Pilatos atendera ao pedido e eles então julgaram que tudo estava seguro (Mateus 27: 65 e 66).
Contato nos quatro evangelhos ( Mateus 28:1 a 10, Marcos 16: 1 a 8, Lucas 24: 1 a 12, João 20: 1 a 18), o relato da ressurreição contem detalhes que não deixam duvidas sobre a sua historicidade. Um dos exemplos e o próprio fato de haver incredulidade, nos dias imediatamente posteriormente ao milagre, por parte dos próprios seguidores do Senhor. Entretanto, apenas como forma de exemplificar a veracidade da ressurreição, podemos tornar a preocupação dos príncipes e sacerdotes e dos anciões de Israel em subornar guardas para mentir sobre o ocorrido ( Mateus 28: 11 a 15). Ora, se eles estavam dormindo, como podem afirmar com certeza que os discípulos roubaram o corpo do Senhor? E se eles viram os discípulos roubando, porque não impediram?

A incredulidade a respeito da ressurreição

Na logica racionalista de sempre, não apenas hoje, a ressurreição e algo impossível de acontecer. Mesmo desenvolvendo o seu ministério durante aproximadamente tres anos e meio, período em que ensinara aos seus discípulos que seria tirado fisicamente do meio deles ( Mateus 16:21 a 23, João 12: 32 a 34), quando tal momento chegara, as reações que eles tiveram evidenciaram que os seguidores do Senhor não estavam preparados para enfrentar tal instituição (Mateus 26:31, Marcos 14:27, João 20:19). Alem disso, eles demonstraram total desconhecimento bíblico sobre o que ja fora profetizado pelo Messias, pois tudo oque aconteceu, estava predito na palavra de Deus (Mateus 21:42, 26:54 a 56, Marcos 14:49 , Lucas 24:25 a 27, 44 a 46). 
Como já amplamente falado, os discípulos alimentavam expectativas não reais a respeito do Cristo e por isso sentiram-se decepcionados, A dificuldade em aceitar o fato de que o Senhor ressuscitara, não e uma descrença atual, mas algo que ja manifestou nas primeiras horas que se seguiram a aparição (Lucas 24: 13 a 35).

A realidade da Ressurreição

Não foi com um corpo espiritual ou holográfico que Jesus se apresentara aos seus discípulos. Na verdade, ao aparecer  a eles pela primeira vez, conforme relata Lucas, os discipulados ficaram espantados e atemorizados, pois pensavam que viam algum espirito. (Lucas 24:37). O mestre então respondera: "Vede as minhas mãos e os meus pes, que sou eu mesmo; tocai-me e vede, pois um espirito não tem carne nem ossos, como vedes que eu tenho" (Lucas 24:39).Em seguida Ele mostrou-lhes as mãos e os pes que, como sabemos, foram furados e transpassados quando de sua crucificação. Para que não restasse duvidas alguma por parte dos seus seguidores sobre a materialidade do corpo do Messias, Jesus então solicitara: "Tendes aqui alguma coisa que comer? (Lucas 24:41). 
Imediatamente, diz Lucas, "eles lhe apresentaram parte de um peixe assado e um favo de mel, oque ele tomou e comeu diante deles" (Lucas 24:41 a 43). Em outra ocasião, o Senhor aguardara os seus seguidores na beira da praia, e la eles encontraram assando peixe (João 21: 9 a 15).


Versículos comentados no vídeo
1 Corintos 15:17
1 Corintos 15:20
Romanos 8:1

A proposito das aparições do Senhor

O período da aparição

Com os exemplos de incredulidade dos discípulos de Jesus relatado nas escrituras, se vem quanto foi importante a permanência do Senhor por quarenta dias entre seus seguidores (Atos 1:3). Esse aspecto e mais um ponto  crucial da ressurreição, pois em uma das suas ultimas aparições publicas, de acordo com o Apostolo Paulo, " foi visto por mais de quinhentos irmãos" que, a época em que escrevera a epístola, ainda viviam (1 Corintos 15:6). O que isso significa? Se alguém não conseguisse, por fe, crer na ressurreição, podia se dirigir a essas pessoas e comprovar por si mesmo. Apesar desta pratica não ser recomendável, era uma alternativa a descrença a respeito disso ter acontecido e não ser fruto de alucinação coletiva.

A mensagem de Jesus no período de aparição

O mesmo texto de Atos 1:3, informa que o teor da mensagem de Jesus nesse período de quarenta dias, conseguiu justamente do mesmo conteúdo que Ele pregava durante os três anos e meio. Lucas informa que o Mestre desenvolveu um ministério  junto com seus discípulos, " as quais também, depois de ter pecado, se apresentou vivo, com muitas e infalíveis provas, sendo visto por eles no espaço de quarenta dias e falando do que respeita ao Reino de Deus".  Mesmo apos ter sido brutalmente morto, ressurreto, Jesus continuou falando acerca do projeto divino do Reino de Deus. Continuou servindo ao Pai que o designara a realizar tal missão. Aos discípulos que, mesmo depois de te-lo ouvindo durante todo este período, não entenderam o porque dEle ter morrido( e tal falta de entendimento, parece ter atingido eles em sua totalidade), o Mestre se dispôs a ensina-los mais uma vez (Lucas 24, 27, 44 e 45).

A prioridade de Jesus no período de aparição

Porque Jesus se dispôs a ensinar, por exemplo, Cléopas e outros de seus seguidores que, no caminho para a aldeia de Emaus, falavam dEle de forma decepcionante (Lucas 24: 13 a 35)? Porque o Mestre aparecera novamente aos seus apóstolos e chamara Tome para verificar os ferimentos (João 20: 19 a 29)?. A resposta e simples se não perdermos de vista o fato de que Ele valorizava pessoas e não reputações, regras religiosas  ou quaisquer outras coisas. Sua prioridade, durante o período de vida normal e apos a ressurreição , manteve intacta. Seu compromisso era a libertação  e a salvação das pessoas, pois foi para isso que o Pai o enviara. (Lucas 4:43).





O significado da ressurreição de Criso

A ressurreição, uma promessa milenar

Apesar de reconhecer que no mundo antigo não havia quase nenhum conhecimento sobre o destino humano apos a morte  (Jo 14:1 a 4, Salmos 88:1 a 12), diferentemente do que se pensa, o tema da ressurreição não surge pela primeira vez no Novo Testamento e sim ainda no Antigo Testamento. O profeta Daniel fala sobre esse assunto pela primeira vez: " E muitos dos que dormem no po da terra ressuscitarão, uns para a vida eterna e outros para a vergonha e desprezo eterno" (12:2). Na realidade, Daniel esta profetizando sobre um tempo futuro em que o criador ressuscitara a todos para um julgamento final (Apocalipse 20: 11 a 15).

A ressurreição se cumpre em Jesus

O  Apostolo Paulo diz em Colossenses 1:18 , que Jesus, "e o principio e o primogênito dentre os mortos, para que em tudo tenha a preeminência" . Tal pensamento ja havia sido expresso pelo apostolo em sua primeira epístola aos Corintos, quando tratou sobre a ressurreição: " Mas, agora, Cristo ressuscitou dos mortos e foi feito a primícias dos que dormem. Porque, assim como a morte veio por um homem, também a ressurreição dos mortos veio por um homem. Porque assim como todos  morrem em Adão, assim também todos serão vivificados em Cristo. Mas cada um por sua ordem: Cristo,as primícias, depois os que são de Cristo, na sua vinda" (15:20 a 23).
Novamente Paulo fala sobre o tema da representatividade, ou seja, de Adão e de Jesus, mostrando um paralelo entre ambos.  Adão trouxe o pecado, Jesus a salvação. Adão trouxe a morte, Jesus a ressurreição e a vida eterna. Perque Jesus e colocado como primogênito entre os mortos e também considerado  as primícias dos que dormem? A resposta e que todas as pessoas  que voltaram  a vida na historia bíblica, acabaram morrendo futuramente em outro tempo ( 1 Reis 17: 17 a 24, 2 Reis 4:32 a 37, 13: 20 e 21, Mateus 27: 52 e 53, Lucas 7: 11 a 15, 8:41 e 42,  49 a 55, João  11: 1 a 45, Atos 9: 36 a 42, 20: 9, 10 e 12).  
Essas pessoas na verdade , não ressuscitaram no sentido pleno da expressão, mas apenas voltaram a viver. Ao passo que Jesus Cristo ressuscitou  verdadeiramente e não voltara morrer.

A ressurreição como esperança central do evangelho

O capitulo 15 da primeira epístola de Paulo aos Corintos e um verdadeiro tratado  sobre o tema da ressurreição. Como gregos que eram, os corintos tinham dificuldade de crer naquilo  que eles não encontravam logica, pois analisam todas as coisas pelo viés da filosofia. O apostolo os instrui claramente e diz algo muito grave que serve, inclusive para nos atualmente: "Ora, se se prega que Cristo ressuscitou dos mortos, como dizem alguns dentre vos que não ha ressurreição dos mortos? E, se não ha ressurreição dos mortos, também Cristo não ressuscitou. E se Cristo não ressuscitou, logo e vã a nossa pregação , e também e vã a vossa fe" (1 Corintos 15: 12 a 14).
A ressurreição e a esperança central do evangelho, pois nela se cumpre a vontade do Criador que, momentaneamente foi desfeita pela desobediência  e a introdução da morte no mundo (1 Corintos 15: 24 a 28, 50 a 57,  Apocalipse 21:4)




Versículos comentados neste vídeo
João 6:40, 54 e 6:34 e 44, 11:24 e  12:48
Daniel 12 verso 2
João 12:25 

Conclusão

A palavra de Jesus a Tome desencoraja qualquer tentativa de provar que Ele ressuscitara: "Porque me vistes, Tome,  crestes, bem aventurado os que não viram e creram!" (João 20:29). Em outras palavras, não se deve querer  ver para crer, justamente o contrario, so se pode crer se não exigirmos ver!. A nossa felicidade consiste exatamente no fato de que cremos sem que tenhamos contemplado.
A ordem de Jesus a que os seus discípulos pregassem o evangelho por todo o mundo, e não apenas aos judeus como da a impressão de ter sido ordenado por Ele em vida, com exceção da Texto em Marcos 13:10, parece ter acontecido apenas apos a ressurreição (Mateus 28:16 a 20; Marcos 16: 9 a 20, Lucas 24: 44 aa 49, Atos 1: 1 a 8). Porque ? Se a ideia era produzir esperança, e o Mestre não ressuscitasse, como seria possível acreditar que o projeto de Deus para a humanidade não se acabara?
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