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sexta-feira, 24 de junho de 2016

09 Discipulado - A morte de Jesus



versículos comentados no vídeo
João 20: 26 a 29

A morte de Jesus

A logica humana não compreende as coisas de Deus. Esse ditado possui grande similaridade com o texto de 1 Corintos 2:14 que diz; "Ora, o homem natural não compreende as coisas do Espirito de Deus porque lhe parecem loucura, e não poder entende-la, porque elas se discernem espiritualmente". Sem duvida alguma, a morte de Jesus enquadra-se nessa perspectiva. Esperado com pompa, nasceu em meio a simplicidade. Aguardado como Rei no molde dos grandes soberanos do mundo antigo, manifestou-se como filho de um humilde carpinteiro de Nazaré.
Pensando como imortal, apresentou-se como um ser humano comum, sujeito a todas as dificuldades humanas, tendo uma das mortes mais dolorosas e humilhantes do mundo antigo. Como entender tal personagem como a mais importante e central de todo o universo... Realmente e difícil para a mentalidade humana "natural" ou racionalista.

A necessidade do morte de Cristo.

Com o pecado veio a morte

A morte e consequência direta do pecado (Romanos 6:23)> Quando o criador advertiu ao casal progenitor, Ele disse que no dia em que eles desobedecessem, morreriam (Gênesis 2:17). Como se sabe, eles não "morreram" no dia em que comeram, mas alem da separação e das barreiras colocadas entre si e também em relação ao Criador, passaram, gradativamente, a decair, culminando na morte física.

A ruptura entre Deus e a humanidade.

Como o nosso primeiro representante decidiu desobedecer ao Criador, trazendo com este ato de rebelião a morte, houve uma ruptura radical entre Deus e a humanidade ( Isaías 59:2, Romanos 5:12, 17). Tal separação marcou a trajetória humana ate o nascimento de Jesus que, ao encarnar-se inaugura um novo tempo ( João 1:11 a 13, Hebreus 10: 19 a 23). Enquanto o filho de Deus não vinha, o criador oferecia varias possibilidades de arrependimento aos seres humanos ( Hebreus 1: 1 a 3).

A Restauração entre Deus e a humanidade

Conforme a epístola aos Hebreus informa, "quase todas as coisas, segundo a lei, se purificam com sangue, sem derramamento de sangue não ha remissão" (Hebreus 9:22). Como o sistema legislativo do Antigo Testamento estipulava que era necessário expiar os pecados através de sacrifícios de animais (Hebreus 8:1 - 10:18), e posteriormente se concluiu que tais sacrifícios nada mudavam em termos de condição diante de Deus (e muito menos do pecador em termos de arrependimento), houve necessidade de um sacrifício único e definitivo (Romanos 5: 8 a 11, Hebreus 7: 18 e 19 - 10:20)
Esse foi o cumprimento total da lei a que Jesus se referia , dizendo que "ate que o ceu e a terra passem, nem um jota ou um til se omitira da lei sem que tudo seja cumprido" (Mateus 5:18).Deus oferecera o sistema e somente Ele poderia encerra-lo (João 1:17, Hebreus 10: 19 a 23). De igual forma, o pecado entrou no mundo através de um homem e somente um novo representante da humanidade poderia vence-lo (Romanos 5: 12 a 21). Dessa forma vemos claramente a atuação  de Deus e da humanidade em uma unica pessoa . Deus executando, em Jesus, a justiça que cobrara e , ao mesmo tempo, mostrando a humanidade, igualmente em seu filho que era possível resistir ao pecado deixado de fazer a própria vontade para fazer a vontade do Pai(Mateus 3:15, João 6:38).


O significado da Cruz
A palavra da Cruz e loucura e, ao mesmo tempo, poder.

E interessante pensar sobre o fato de que o sacrifício de Jesus na cruz reúne-se, em si mesmo, o extremo dos sentimentos. O Apostolo Paulo afirma que "a palavra da cruz e loucura para os que perecem, mas para nos, que somos salvos, e o poder de Deus" (1 Corintos 1:18). Loucura era um diagnostico mais sombrio da antiguidade, pois tirava a pessoa do convívio da família, submetendo-a a um estilo de vida extremamento precário e sofrido. Contrariamente, o poder, desde sempre foi, e ainda o e, um dos maiores desejos da frágil humanidade. O paradoxo da cruz e que ela, instrumento de execução, torna-se, na perspectiva divina, e dos que acolheram a palavra do evangelho, uma manifestação do "poder de Deus" (1 Corintos 1: 27 a 31).

O escândalo para os Judeus

Em um de suas mensagens, ao falar de sua morte e de como se daria, Jesus foi perguntado pelas pessoas que ali estavam com a seguinte objeção: " Nos temos ouvidp da lei que o Cristo permanece para sempre, e como dizes tu que convêm que o filho do homem seja levantado? Quem e esse filho do homem? (João 12:34).
Como já foi dito em lições anteriores, o grave problema dos judeus era alimentar uma expectativa não verdadeira sobre o Cristo o Messias. Enquanto eles esperavam um rei politico que reconstruísse o templo e restabelecesse o culto judaico, o Enviado de Deus terminaria tal sistema oferecendo-se, Ele mesmo, como sacrifício (Hebreus 7:22, 9:23 a 28, 10:11 a 18). Alem disso, havia também uma clausula gravíssima na lei, para que fosse executado com a morte de crus (Galatas 3:13). Dai vem o porque os judeus achar a pregação da cruz um escândalo (1 Corintos 1:23).

Loucura para Gregos

Como e de conhecimento de todos, os gregos supervalorizam o conhecimento e a filosofia. Quem nunca ouviu falar sobre a retorica grega destilada através de uma oratória impecável? Assim se formavam as escolas de filosofia. Quanto mais poderoso, eloquente, persuasivo e convincente fosse o argumento, mais adeptos se somavam para aquele escola. Assim, quando o Apostolo Paulo fala que o " gregos buscam sabedoria" e que de sua boca eles ouviram apenas a pregação de Cristo crucificado, na verdade, ele esta revelando que se recusa a fazer um discurso cuja fê das pessoas se apoiem em sua oratória e não no evangelho ( 1 Corintos 21: 22 e 23, conforme 1:1 a 5).
Oque os gregos achavam loucura, explica-se pelo fato de que na mitologia grega, os humanos foram alcançados a condições de divindade sendo chamados de Semideuses.  Uma mistura hibrida que resultara em um ser imortal. Falar de um Deus que deixa a condição de imortalidade submetendo-se a mortalidade e algo que equivale a loucura para a mente racionalista grega. Alem do mais, para algumas correntes da filosofia grega, o corpo era por si mesmo, algo ruim, e portanto, a prisão da alma. Logo não havia nenhum sentido em um Deus tornar-se humano.


Versículos comentado no vídeo
Galatas 3:13, Deuteronômio 21:23 

Na morte de Cristo, nossa redenção

Livres da tentação que queremos nos autossalvar.

Todos os sistemas religiosos baseiam-se na premissa de que precisamos  fazer alguma coisa que merecemos salvação. O sacrifício do Filho de Deus livra-nos dessa tentação, pois fomos salvos pela graça de Deus, pelo dom imerecido do Pai que, através de Jesus Cristo, cumpriu todas as exigências do sistema sacrificial garantindo-nos a salvação (Efésios 2:8). Pelo lado da lei Ele cumpriu toda a justiça (Mateus 3:13 a 15). Pelo lado humano, Ele em tudo foi tentado, porem, não pecou, demonstrando que o casal progenitor poderia ter resistido a tentação a que foram submetidos (Hebreus 2:14 a 18, 4:14 a 16, Mateus 4:1).

Livres da tentação de querermos ser "deus".

O grande pecado da humanidade foi querer ser como deus. No Éden, a proposta foi exatamente essa, "sereis como Deus" (Gênesis 3:5). Apos pecar, a humanidade embruteceu, perdendo a sensibilidade humana. Tal sensibilidade e novamente demonstrada em Jesus que, sendo perseguido, traído e mesmo morto, continuou amando e não se desumanizou revidando na mesma moeda (Mateus 5: 38 a 47, Lucas 23:24). E por isso que o Senhor ensina-nos a sermos perfeito, como e perfeito o nosso Pai, que estas nos céus. (Mateus 5:48). 
Ser santo não significa tornar-se um deus, mas justamente o contrario, e vivermos na condição  humana, da forma que o Criador projetou-nos para que fossemos (Colossenses 3: 1 a 17). Tal padrão não se encontra na figura do primeiro Adão, e sim na do ultimo, que findara perfeito (Efésios 4:13).

Livres da tentação de acharmos que somos bons

Desde a completa degeneração antediluviana (Gênesis 6:5, 6, 11 e 12) verificamos que a humanidade não consegue produzir a boa vida e, consequentemente, ser boa. Hã em nossa natureza uma propensão natural para a pratica do mal. E isso a tal ponto, que o Apostolo Paulo chega a dizer que o bem que ele desejava fazer não conseguia, mas o mal que intentava a evitar era uma constante em sua vida ( Romanos 7: 18 a 20). 
Nisso mais uma vez vemos a graça de Deus, pois a respeito de sermos assim, Ele nos salvou sem que praticássemos o bem, ou mesmo fossemos bons ( Romanos 5:8). Assim a bondade deve fluir de nossa vida como resultado de termos acolhido a palavra do evangelho e de sermos imitadores de Cristo (Efésios 5:1 e Filipenses 2: 5 a 11).


Versículos comentados no vídeo
1 Corintos 6:20 e 7:23
Galatas 4:3 a 7

Conclusão

A morte de Jesus Cristo, diferentemente da imagem derrotista que alimentamos sobre os que sucumbem as batalhas, não foi fruto de fraqueza. A o contrario, ele morreu porque voluntariamente dera a sua vida e também autoridade para que alguém o executasse (João 10:11, 17, 18, e 19: 9 a 11). Longe de uma derrota, foi a maior vitoria que alguém jã obtivesse, pois representou o cumprimento irrestrito de um caminho que todos os seres humanos fazem de forma imperfeita; Jesus nasceu, cresceu, desenvolveu-se e morreu, sem nunca ter desobedecido ao Pai. Ele venceu e, como a nossa fe apoia-se nEle, podemos descansar na confiança de que a cruz e suficiente para proporcionar-nos salvação (João 16: 33).

Aprofundando

Como não havia motivo para  os sacerdotes executar a Jesus Cristo, eles então plantaram varias mentiras para justificar sua morte. Nesse aspecto, pode-se dizer que não foram os romanos que mataram o Mestre, e sim os seus propilos irmãos. Os romanos, neste caso, apena executaram. Porque sera que os lideres religiosos de Israel tinham tanta raiva do Filho de Deus? Se Ele apenas fez o bem e curou o povo de suas moléstias, oque significa sua morte? A leitura de alguns textos nos da essa informação: Mateus 27:18, Marcos 15: 10, João 11:48).


Verifique seu aprendizado.

Responda ao questionário desta lição neste link (   https://docs.google.com/forms/d/10RZSBGRq9DuOedbwXtcEiRM22TnZhpOepMat5EWE-wo/viewform      ) depois no formulário do Blog informe que a concluiu com seu nome e detalhes do exercicio, aproveitando para tirar qualquer duvida.


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