Na oração do pai nosso Jesus ensinou, entre outras coisas, que devemos pedir que Deus envie seu reino ou seu reinado, sobre nós (Mateus 6:9 a 13) isso para que nos façamos a vontade de Pai exatamente como é feita no céu.
Isso não significa que percamos a nossa vontade, mas na realidade, acontecendo a vontade de Deus, saberemos que serão sarados todos nossos anseios. Por essa razão, Jesus instruía seus discípulos a buscarem em primeiro lugar o reino dos céus e sua justiça e as demais demais coisas não faltaram (Mateus 6:25 a 34). É justamente nesse assunto que estaremos estudando.
João Batista o ultimo percussor do reino de Deus
O último profeta do Antigo Testamento, Malaquias, que profetizou antes da vinda do Senhor, Deus enviaria o Elias para converter o coração de pais aos filhos e vice-versa (Malaquias 4:5 e 6) Essa profecia cumpriu-se em João Batista, o Elias que haveria de vir. (Mateus 11:14, 17:10 a 13, Marcos 9:11 a 13, Lucas 1:16 a 17). Isso porque também João Batista desenvolver um ministério parecido com o de Elias e se vestia como ele (2 Reis 1:8 e Mateus 3:4).
O nascimento de João Batista
Cerca de 400 anos depois da profecia de Malaquias, um sacerdote chamado Zacarias esta cumprindo seu turno judaico quando foi visitado pelo Anjo Gabriel. O anjo viera trazer a noticia de que Izabel, esposa de Zacarias, mesmo sendo já idosa teria um filho (Lucas 1:5 a 25). Por ter duvidado, Zacarias ficou mudo até o dia do nascimento da criança (Lucas 1:18 a 20 e 64). Como indicação do anjo ele deu o nome de João (Lucas 1:57 a 63).
O ministério de João Batista
Desde seu nascimento João Batista causou curiosidade nas pessoas (Lucas 1:66). No cântico profético de Zacarias, seu pai ressumiu o ministério que Deus daria a João (Lucas 1: 67 a 79). Seu trabalho ressumiu em advertir ao povo quanto ao julgamento vindouro. Quando João Batista fala da vinda do reino de Deus ele na realidade estava profetizando algo que não tinha muito conhecimento, devido a ser judeu seu pensamento de reino de Deus era nacionalista e politica.
Jesus Cristo, o fundador do reino de Deus
O Cristo esperado e anunciado pelos profetas ansiados por todos os judeus, o Ungido , Messias, vindo como descendente de Davi, era aguardado como grande libertador que restauraria a soberania politica de Israel. Assim, é com grande entusiasmo que Marcos informa que após a prisão de João Batista veio Jesus cristo pregando o reino de Deus (1:14 e 15).
Na verdade essa era a principal mensagem do Mestre e mesmo de seus discípulos e apóstolos ( Mateus 4:23, Lucas 4:43, 8:1, Atos 1:3, 8:12, 19:8, 20:25, 28:23,30 e 31). Esse pensamento que eles tinham por serem filhos de Abraão, mas João Batista estava pregando o arrependimento de pensamento, pois como disse Deus poderia suscitar filhos de Abraão das pedras (Mateus 3:9, Lucas 3:8).
O Batizador com o Espirito Santo
Uma das coisas mais marcantes e das promessas de Cristo, conforme João Batista, que enquanto ele batizava com água, para o arrependimento, Ele batizaria com o Espirito Santo e com fogo, como forma de revestimento (Mateus 3:11, Lucas 3:16, Atos:11:1 a 8). Assim, se o rito de Batismo de João Batista era um rito de passagem, o batismo de Jesus marcava uma condição permanente de algo que apenas indicaria com tal revestimento.
O Comissionador dos anunciantes do Reino de Deus
Em Mateus 10:7 Jesus instrui aos seus discípulos a anunciarem a chegada do Reino de Deus, o mesmo diz Lucas ao dizer que Jesus enviou seus discípulos a pregar o Reino de Deus e a curar os enfermos (9:2). Essa mesma instrução é repetida em Lucas 10:8 e 9, quando Jesus envia os setenta discípulos disse "Em qualquer cidade em que entrares e vos receberem, comei o que puserem diante. Curai os enfermos que nela houver e dizei; É chegado o reino de Deus, incumbindo seus discípulos a anunciar as boas novas (Mateus 16:15).
O estabelecimento do Reino de Deus
O chamado Reino de Deus trata-se de uma expressão nova para até aquele momento, pois não há registro no Antigo Testamento, sendo exclusivo no tempo de Jesus que nos remete ao governo ideal, teocrático que só existirá no paraíso, o único lugar perfeito que ha harmonia entre a humanidade e o criador.\
Dessa forma , inicialmente é preciso entender que há uma grande diferença entre a expectativa humana acerca do Reino e a vontade divina a respeito desse mesmo reino (João 18:36, Lucas 11:20). Assim reino de Deus significa reinado ou governo, de Deus sobre todas as coisas. Entretanto, nesse momento, isso não pode ocorrer pelo simples direito de Deus ser o Criador de todas as coisas, pois o pecado privou-se de desfrutar de tal governabilidade.
Para isso acontecer, é preciso haver recepção voluntária e consequente submissão a soberania divina. É por isso que Jesus vem anunciar o evangelho, ou seja, a mensagem que consiste no anuncio que, através dEle, é possível viver ainda aqui sob o regime ou direção de Deus.
Os sinais do Reino de Deus
Com o fim de provar a chegada do Reino de Deus, Jesus faz diversos sinais que antecipam, ou seja, mostram que significa desfrutar, ainda que de maneira passageira, de um mundo que Deus governa indistintamente. Ou seja, os sinais realizados apontam para um mundo onde não há tristeza, doenças, angustias e dor (Lucas 7:21 e 22).
Os cidadãos do reino de Deu
Se no modo físico Jesus demonstra, do ponto de vista social também, os dois momentos de injustificada disputa sobre de qual deles era maior, Ele ensinara que na perspectiva do Reino, quem quisesse ser o maior deveria receber uma criança como se fosse o próprio Mestre, pois quele que se torna menor entre eles esse seria grande (Lucas 9:46 a 48) Em outro momento Jesus também disse que se não recebesse o reino de Deus como uma criança jamais entraria no reino de Deus Marcos 10:15. Por diversos exemplos se vê a enorme diferença do que significa ser cidadão do Reino de Deus e como se deve viver na dimensão desse mesmo reino.
Conclusão
Somente o amor nos habilita a viver, ainda aqui na terra, a cumprir a vontade de Deus, tal como ela é feita no reino de Deus. Para isso foi que Paulo instruiu e, Filipenses 2:5 a 11 que tivéssemos o mesmo sentimento, ou disposição, que houve em Jesus cristo que, sendo Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus, mas abriu mão de sua gloria e tornou-se servo por amor a Deus e a humanidade.
Assim Ele espera que também façamos, de forma voluntária e sem constrangimento, pois o amor nos leva a amar como Jesus nos amou, tornando-se esse ato na maior parte da pregação e ensino do evangelho do Reino de Deus.
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